terça-feira, 7 de junho de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Cloaca News: RBS E ZERO HORA SÃO CONDENADOS NA JUSTIÇA POR DIVU...
terça-feira, 3 de maio de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Polenta News: CMTT em prosa e verso
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
O Buquê
O Buquê Da Noiva
A noiva tem um lindo buquê ...
Feito com as flores do ipê ...
Junto com as coloridas rosas
Maravilhosas e formosas !
Todas estas flores ,
Que tiram as dores ...
Estão amarradas pelos laços da ternura ,
Que é repleto de candura !
Mas , justo agora ...
Está na hora ...
De fazer o maior fuzuê ...
Pois , a noiva irá jogar o buquê ...
Todas as donzelas
Solteiras e belas ...
Brigam pelo buquê ...
Neste grande fuzuê !
A noiva joga o buquê para trás ...
E acaba com toda a paz !
Pois , as damas acabam com o ramalhete ...
Elas debulham filete por filete ...
Elas tiram todos os laços ...
E deixam o buquê em pedaços !
Mas , quem pega o pedaço maior ...
Sempre se sente a melhor !
E com poesia e fantasia no olhar ...
A sortuda pensa que irá se casar ...
O buquê morre nesta folia ...
Mas , se transforma em fantasia .
A folha
Uma,
tal qual se sabe a si mesma.
Outra, a que vemos. Mas vemos?
Ou é a ilusão das coisas?
Quem sou eu para sentir
o leque de uma palmeira?
Quem sou, para ser senhor
de uma fechada, sagrada
arca de vidas autônomas?
A pretensão de ser homem
e não coisa ou caracol
esfacela-me em frente à folha
que cai, depois de viver
intensa, caladamente,
e por ordem do Prefeito
vai sumir na varredura
mas continua em outra folha
alheia a meu privilégio
de ser mais forte que as folhas.
Conjuntura comunitária
Após a vitória – com mais de 50% dos votos numa disputa com mais duas chapas – demos início à revitalização física e política da entidade. A retomada de contatos com entidades da cidade, a articulação com outros movimentos sociais, a regularidade da organização interna e a participação junto às Amobs, seja no acompanhamento das demandas do dia-a-dia junto à prefeitura, seja no levantamento de debates de formação comunitária em diversas áreas, ou ainda quando chamados a estar presentes em reuniões, lutas e atividades nos bairros, projetaram este mandato da UAB como um dos melhores mandatos feitos à frente da entidade, análise possível de se fazer mesmo antes seu derradeiro final daqui a menos de um mês.
Estamos em mais um período eleitoral. Sempre marcados pela intensa disputa, haja visto a representatividade, a capilaridade e o potencial do movimento comunitário caxiense, nestas eleições, a UAB não terá disputa pelo seu comando. Surpresa para alguns, realidade construída por muitos militantes que entendem que o movimento comunitário precisa muito mais de diálogo interno para acumular forças para as disputas, em busca de melhoria das condições de vida dos homens, mulheres e crianças que habitam nossos bairros.
Não nos enganemos com a idéia de que a aglutinação das diversas posições político- comunitárias na mesma chapa para UAB represente um acomodamento do movimento comunitário. Não é isso. Partimos da idéia de que são muitos os desafios, as tarefas e a responsabilidade de uma entidade como a UAB. Preferimos partir daquilo que nos une e deixar para o campo do debate argumentativo a solução para as diferentes visões de mundo. Assim achamos que estamos dando um passo importante na consolidação de um movimento plural, focado na luta pela qualidade de vida de todos e todas, principalmente de quem mais precisa.
Editorial do Jornal dos Bairros, edição maio 2009, publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Praticamente um publicitário
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A riqueza de todos nós
Vocacionada para a metalurgia, produção da uva e vinho, nossa aldeia reunia as condições necessárias para aqueles e aquelas que, em busca de uma vida mais digna para seus filhos, com educação, saúde e conforto, optassem por vir morar aqui.
E essa cidade cresceu. Caxias tornou-se um pólo metalmecânico, o segundo do país, e um dos maiores centros industriais da região sul, além de tornar-se referência também na área da produção de hortigranjeiros.
Esse enorme contingente humano que veio atrás de melhorias das condições de vida também veio para trabalhar e produzir riqueza. Riqueza, aliás, que coloca muitas das empresas existentes em Caxias como referenciais de produção, organização e solidez econômica. Sem falar que moramos num lugar onde existe uma das maiores concentrações de empresas portadoras de certificados de qualidade ISO, independente do porquê que isso exista.
Todo esse ciclo de capital e trabalho gera a riqueza que faz de Caxias do Sul uma das cidades mais bem servidas de arrecadação de impostos proporcionalmente à sua população. O orçamento municipal do próximo ano estará certamente girando na casa de 1 bilhão de reais. Por isso que, cada vez mais, o movimento comunitário tem a missão de pressionar o poder executivo municipal para o direcionamento das verbas orçamentárias para a solução dos graves problemas sociais que enfrentamos nos bairros.
A habitação é uma área que enfrenta sérios problemas em nosso município. Mesmo com os pesados investimentos feitos pelo Governo Federal em parceria com o Governo Municipal, que resultaram no Programa de Arrendamento Residencial – PAR, ainda temos muitas deficiências nesta área.
Há mais ou menos dois anos, em uma ação de protesto, pessoas chegaram a se enterrar, literalmente, devido à falta de investimento em habitação para pessoas com baixa renda, que são, sem dúvida nenhuma, quem mais sofre com falta de investimentos nesta área. Para encerrar o protesto, a Prefeitura prometeu a entrega de um loteamento popular com mais de 500 lotes para amenizar o problema. As palavras foram ao vento e a ação não se concretizou.
Neste mandato à frente da UAB, pressionamos pela volta das reuniões mensais do Conselho Municipal de Habitação, responsável pela discussão das políticas públicas na área habitacional. Reconquistamos este espaço de articulação com as entidades representativas do setor. Estamos pressionando pela realização da 2ª Conferência Municipal de Habitação, buscando orientar o município na construção de alternativas verdadeiras para o déficit habitacional, para as áreas de risco e para a regularização fundiária.
O grande desafio de uma cidade pujante economicamente como Caxias do Sul, é atender de forma satisfatória aqueles e aquelas que doam a sua capacidade física e mental para a produção da riqueza. O movimento comunitário tem um papel fundamental na organização popular para que realmente isto aconteça.
Editorial do Jornal dos Bairros, publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - UAB, edição de abril de 2009.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
sexta-feira, 6 de março de 2009
De quem é a festa!?
A Gestão União e Luta assumiu a UAB com o compromisso de reorganizar o movimento comunitário de Caxias do Sul e é isto que está fazendo. A regularidade do Jornal dos Bairros, veículo de comunicação autenticamente comunitário, os bons debates desenvolvidos em diversas áreas como saúde, habitação, esporte, mulheres, etnias, educação e a aproximação a outros movimentos sociais trouxeram de volta à UAB o clima de luta em defesa das comunidades de nossa cidade.
Um dos grandes debates que temos pautado nesses quase dois anos à frente da UAB foi o da participação popular. Entendemos que a máquina pública não tem dono, ela pertence ao conjunto da população. Por isso temos uma visão crítica a respeito do Orçamento Comunitário (O.C.) e do funcionamento dos conselhos municipais. Em nossa opinião o O.C. tem servido muito mais como um instrumento de promoção institucional do que um espaço para debate das necessidades dos bairros. Os conselhos municipais então, com raras exceções, sofreram um processo de estrangulamento, tornando-se hoje apenas mera correia de transmissão da prefeitura ou mesmo caindo no esquecimento. Embora façam parte da estrutura organizacional e administrativa do poder executivo municipal não são acionados para produzir aquilo que significou a sua criação, que é o debate das políticas públicas setoriais.
Nesta gestão voltamos a ter o Fórum dos Usuários do transporte coletivo. Espaço importante conquistado pelo movimento comunitário, sacramentado junto ao contrato de concessão do transporte coletivo. O Fórum possibilita, em reuniões regulares, que as lideranças comunitárias estejam frente a frente com a direção da empresa concessionária e com o secretário municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade para debater, reivindicar e sugerir melhorias no atendimento à população.
Este mês fomos surpreendidos com o anúncio da comissão comunitária da Festa da Uva 2010. Curiosamente, uma festa que tem na sua motivação a integração comunitária, não conta com nenhum representante dos bairros. A UAB, que tem mais de duzentas associações de moradores filiadas na área urbana e na área rural, que na última Festa da Uva promoveu junto as UAB’s de outras cidades uma intensa campanha de promoção da festa, não foi digna, na visão de quem governa, de integrar a “comissão comunitária”.
Não se trata de questionar os outros integrantes da comissão, mas sim, de tentar entender o porquê de, em um fórum de construção da nossa maior festa, os comunitaristas estarem alijados da discussão. É importante dizer que entendemos de festas, são as Amobs, sem desmerecer qualquer outra instituição, como igrejas, por exemplo, que cotidianamente promovem a integração comunitária nos bairros desta cidade.
Quando falamos de participação popular estamos falando também de questões como esta. Reconhecer as pessoas enquanto indivíduos capazes de contribuir para a construção de uma sociedade melhor, no caso, uma festa melhor, mais participativa e realmente identificada com o seu povo e não apenas como meros pedintes de ingressos.
Editorial do Jornal dos Bairros, publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - UAB, edição de março de 2009.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
A crise e o movimento comunitário
Se o governo FHC tivesse conseguido privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, hoje o país estaria fragilizado para enfrentar essa crise. A sorte do povo brasileiro é que já estava em andamento, no nosso país, um projeto de recomposição da economia, focado na expansão da capacidade produtiva e no crescimento do mercado interno, além de proporcionar garantias mínimas para a enorme população de famintos que tínhamos no Brasil. Em que situação estaríamos hoje, se o nosso parceiro comercial prioritário continuasse a ser os Estados Unidos? Certamente teríamos quebrado junto, com conseqüências danosas muito maiores para o nosso povo.
Cabe aos trabalhadores e os movimentos sociais organizados pressionarem os governantes do mundo, que a saída da crise seja pelo campo democrático popular, saída de sentido progressista, garantindo os direitos dos trabalhadores, investimentos estruturantes em políticas públicas, com a desoneração da produção como forma de garantir empregos. Essa é uma forma de não permitir que os trabalhadores paguem à conta da crise, que se tiver que ser paga por alguém, que seja pelos especuladores. Também, é importante colocar, que é chegada a hora de os empresários que por muitas vezes construíram seus impérios com dinheiro público, agora saibam retribuir e não descontem nos trabalhadores, eventuais prejuízos.
Precisamos fazer da luta social, um elemento de mobilização popular, preparar o país diante da recessão. É importante o movimento comunitário somar esforços no sentido de dar respostas a atual crise econômica, dialogando e mobilizando sua base social, fortalecendo e politizando-a, somando com outras entidades dos movimentos sociais. Na formação de um amplo movimento político em defesa da democracia, dos trabalhadores, das políticas sociais de caráter estrutural, defendendo os recursos do PAC, da Saúde, Habitação e da Educação.
Depois da redemocratização já tivemos a possibilidade de avaliar qual é o melhor rumo para o nosso país. Temos que aproveitar esse período difícil e propor mudanças que venham ao encontro da melhoria de vida daqueles que mais precisam. O grande desafio do movimento comunitário nacional é a aprovação da PEC 285 que vincula 2% das receitas da União e 1% dos Estados e Municípios para Habitação de Interesse Social. Enfrentar a crise é não deixar interromper o processo de desenvolvimento econômico em curso no País. Assegurando assim o futuro para as próximas gerações.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Conheci um velho índio do Uruguai
Ele já foi onde a gente não sabe se vai
Eu aprendi com o velho índio do Uruguai
Que a vida é de quem correr menos em busca de mais
Disse que o mar pára na areia
Me disse que a alma é mais branca
naqueles que a pele é mais feia
Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que branco não faz
Me disse que a estrela dalva assim que sai
Está na hora de falar ao filho em nome do pai.
Disse que o mar pára na areia
Me disse que a alma é mais branca
naqueles que a pele é mais feia
Disse que o mar pára na areia
E disse que fome de amor
só amor é que serve de ceia
sábado, 22 de novembro de 2008
Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
domingo, 3 de fevereiro de 2008
O ano é novo e a luta é contínua.
Não bastassem todos os impostos que a população tem que arcar nesse período do ano, como o IPTU, IPVA, taxa de lixo que vêem com aumento em relação ao ano passado, ainda temos que assistir uma crise na saúde da cidade ao sabermos que trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde têm que levar roupas e toalhas para lavar em casa.
A educação pública, mesmo estando no período de férias, causa grande preocupação com o inicio do ano letivo. Num verdadeiro canetaço a secretária estadual de educação resolveu fechar milhares de salas de aula visando economizar recursos. Quanto vale o acesso de uma criança à escola? E os EJA (ensino de jovens e adultos) que vem perdendo espaço. Pouco a pouco estão promovendo uma centralização, como se as pessoas estivessem pedindo um favor ao querer estudar na rede pública. É importante lembrar à máxima: Educação não é mercadoria!
A segurança pública tem estado no centro dos debates nos últimos dias devido à ação aviltante e infeliz cometida por uma grande quantidade de policiais militares em Flores da Cunha e a invasão de domicilio de pelo menos cinco residências ocorridas no bairro Mariani afrontando qualquer garantia constitucional que as pessoas têm sobre suas casas.
Mas não é só de problemas que vivemos. A economia de Caxias do Sul cresceu mais de 10% no ano de 2007 mostrando a pujança e o trabalho do povo da nossa cidade. Comparativamente crescemos tanto quanto a gigante China. Há muitos anos não recebíamos verbas federais para investimento como estamos recebendo agora do PAC (programa de aceleração do crescimento) para a construção da barragem das Marrecas, obras em áreas de risco e asfaltamento no interior. Nunca foram criados tantos empregos e nunca os governos arrecadaram tanto, fazendo aumentar a responsabilidade dos governantes e a nossa responsabilidade em fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos.
Estas e outras questões estão colocadas sobre a mesa para o movimento comunitário. Cabe a nós, homens e mulheres que militam neste movimento, a tarefa de estarmos organizados para a melhoria contínua da vida de todos nós.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Feliz 2008!
A realização do 9° Congresso da UAB e de todos os debates que o antecederam nas áreas de educação, habitação, participação popular, consciência negra, juventude, transporte público servirão de base para a condução das lutas no próximo período. Criando um marco no debate político feito pelos comunitaristas.
É, 2008 promete ser um ano de muita luta e de muitas realizações. Nós da gestão União e Luta-2007/2009 chamamos todas as pessoas dispostas a construir um movimento comunitário combativo, autônomo e integrador a participarem das atividades da UAB. Dê sugestões, reclame, divirja, debata, somente com a participação efetiva construiremos o que estamos desejando agora. Feliz 2008!
terça-feira, 31 de outubro de 2006
UM pensamento
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
terça-feira, 3 de outubro de 2006
O Partido dos Trabalhadores fez uma campanha limpa, argumentativa, militante como a nossa boa tradição petista manda. No começo sofremos a falta de material de campanha, os desajustes entre algumas candidaturas proporcionais e até a baixa participação d@s militantes. A evolução da campanha mostrou a força enraizada durante estes 26 anos de luta contínua nos movimentos sociais e o exemplo de um governo transformador em nossa cidade. A militância apareceu mesmo bombardeada ferozmente pela mídia. A cada “novo” furo jornalístico com amadorismos dos dirigentes nacionais nossa voz ficava mais forte e nossos olhos transpareciam a indignação e a convicção no bom debate que era travado casa a casa, pessoa a pessoa. As condições materiais também foram supridas. E tivemos em mãos vários tipos de panfletos, embora em nossa cidade o material para cavaletes de Olívio e Rossetto só chegasse a uma semana da eleição. As dificuldades financeiras devem ter sido grandes. Quanto as pendengas entre candidaturas proporcionais, isto é próprio de um partido grande como o PT e importante neste momento é que há apenas uma dobrada pra ser levada até o povo: LULA-OLÍVIO.
E o segundo turno está aí. Se nos atermos aos números, veremos que estamos em desvantagem, pois Lula não atingiu 50% mais um voto e muito menos Olívio que ficou ao redor dos 27% de votos. Pergunto: Donde tiraremos os votos para a vitória? E tento responder: 1. O segundo turno tem todas as características de uma nova eleição, com novas composições partidárias, onde poderemos angariar os apoios do campo mais a esquerda e até alguma coisa do centro, haja visto, Alckimim-Ieda representarem o que de mais reacionário temos na política gaúcha e brasileira. PDT, PSB, PSOL, PV devem ser encarados como possíveis aliados. Dentro de um acordo programático permitindo a contribuição daqueles partidos que estejam dispostos a somar forças conosco sem, no entanto perder a noção do tamanho da sua representatividade. 2. É próprio do segundo turno uma disputa mais “quente” por tratar-se de duas candidaturas vencedoras do primeiro turno. Momento em que não devemos titubear no enfrentamento. Será importante que o militante não desanime na luta pelo voto. A diferenciação entre nós e eles deve ser o fio condutor dos argumentos. 3. A disputa no segundo turno também sucinta uma maior atenção por parte da população. Papel crucial terá os tempos iguais de rádio e televisão, antes eles tinham quase 50% a mais que nós. A linha da propaganda deve ser comparativa/propositiva/agressiva. 4. O combate as besteiras que hoje contaminam o bom debate, como por exemplo: mensalão, sanguessuga, dólar na cueca, na mala, Valdomiro Diniz, Correios, dossiê e tantas outras que a mídia faz questão de superdimensionar deve ser feito com seriedade daqueles que já estão a responsabilizar os envolvidos e como Lula disse um dia “cortando na carne se preciso”. Questões como pedágios, aumento de aposentados, Ford, taxa de juros mais alta do mundo, crescimento baixo devem ser esmiuçadas ao extremo para que não pairem dúvidas sobre as nossas posições referentes a esses assuntos. 5. A crença de defendermos um projeto integrador daquelas pessoas que mais precisam baseado em formas modernas e conscientes de inclusão da população como, por exemplo, o O.P. estadual, incentivos para inclusão da juventude no mercado de trabalho, criação de universidades, abertura de vagas em universidades pelo PROUNI, retaliação a ALCA, fim da dependência junto ao FMI, alavancamento do Brasil como potência mundial entre tantos outros motivos nos dão o combustível necessário para travarmos um bom debate e sairmos vitoriosos.
Travemos o bom debate
Uma boa luta para nós
É Lula lá e Olívio aqui